2007-01-31

Se eu fosse...








Se eu fosse tule
gostaria de te envolver
suavemente
numa neblina de mistérios.
Depois ficarias ali, de pé,
majestosa, numa seara
até que eu chamasse o vento.

(Do livro "Criatividade precisa-se" de Teresa Guedes)

2007-01-30

????...



Pinto desesperado?
(ou)
Ovo amuado???l

Convite


A das Artes convida.
Eu vou!
E vocês?
Encontramo-nos lá?
Então, até SÁBADO!...

2007-01-28

Filme


Título: Primavera, Verão, Outono, Inverno e.... Primavera.
(Um belíssimo filme que vi na televisão, para animar uma insónia.)
(Clique na imagem para ver o trailer/apresentação)

2007-01-27

Lume!


Desde que fui descoberto tornei-me uma necessidade. Ninguém pode viver sem mim.
Sou indispensável e usado para muitos fins, todavia o que me dá mais prazer é este de dar conforto às pessoas.
Dizem que sou aconchegante e que sirvo de companhia!
Gostam do meu calor e quebram as solidões ouvindo o meu crepitar.
Sorrio entre labaredas, pensando como os engano.
Julgam eles (os humanos e os gatos), que se servem de mim. Engano! Eu é que me sirvo deles para entrar no seu mundo e distrair-me, divertindo-me, vivendo as vidas deles.
À minha beira e no aconchego prazeiroso do meu calor revelam-se segredos, vivem-se intimidades, discutem-se problemas.
Sei de cada um, mais do que cada um sabe de si!
Gosto de pensar que mais do que os pés, também lhes aqueço a alma!
Envolvo-os e repousados adormecem. Sondo-lhes os sonhos!
Gosto de Invernos longos e frios! Gosto de ser LUME!
Venha, olhe ali uma cadeira vazia...
Sente-se!
Estique as pernas e aqueça os pés.
Confortável?
Schiu!...
(Está mesmo frio lá fora. Quer ouvir?)
Clique:

2007-01-25

Protesto!


A mania dos bolgues
que havia de aparecer
escrevem coisas que um "gajo"
nem consegue perceber

Deixem-se de poesias
e não me façam chorar
ponham lá o Quim Barreiros
Para eu poder "balhar"

Sardenhêra, Sardenhêra
volta lá à moda antiga
dêxa-te de "intelectualices"
tem juízo rapariga!...

(Chico Virgulino, farto de blogadas sem substrato)

cliK:
http://www.quimbarreiros.pt/index.swf

2007-01-24

Sem título












Apetece-lhe cantar?
Então clike:
http://www.malhanga.com/musicafrancesa/et_si_tu_nexistais_pas-video/index.html


Contaram-me as conchas
que andava no mar
perdido ao luar
o meu companheiro
de velas rasgadas
e leme partido.

Era um Amigo
era um companheiro

o mastro quebrado
o rumo perdido
com eu veleiro
em busca de abrigo

Recados
de espuma

em prata e luar
nas luz dos faróis
mandei para o mar

Mas um dia a brisa
soprou-me ao ouvido
- que não mais se vira
o veleiro amigo-

E uma morna tristeza
brandamente me invade
de um não sei quê
quem nem é saudade

Agora
velas rasgadas
o leme partido
as ondas
me levam
de rumo
perdido


(Escrito, sabe-se lá... quando?!)

2007-01-22

Clarisse!


Clarisse era uma menina linda, loura e com os olhos mais cor de mar, que eu já vi.
Era minha aluna na escola das Palmeiras (S. Torpes).Vivia numa cabana pendurada na falésia.Contava-me sempre os pequenos/grandes dramas da sua família, vivendo da magra "colheita" de uma pesca feita à cana ou num pequeno bote, quando as marés permitiam.
Naquele dia, ela trazia uma mão ferida e contou-me uma história especial.
Encontrara uma gaivota ferida na praia e resolvera alimentá-la para que não morresse de fome.E por mais bicadas que a ave (esfomeada e assustada) lhe desse, ela não desistia.Depois, prendia uma corda na pata de gaivota e tomavam banho as duas, nas ondas da sua prainha.Fiz este poema para a minha Clarisse.Quando lhe li o poema ela abriu muito os olhos, não disse nada e saiu correndo pelos campos.Quando voltou trazia na mão um presente.Um viçoso e perfumado molhinho de coentros de um verde quase tão bonito como os olhos dela!

O meu Amigo Jorge Ganhão musicou a letra deste poema e gravou-a num disco.O meu Amigo Gil deu- lhe voz, ensinando-me a colocá-la nos blogues.
E é por estas e por outras que eu amo os meus Amigos e nunca vou esquecer a Clarisse!

(Publicado no Canto das Letras em 11 de Dezembro de 2006)

2007-01-21

Leituras...



Li, que de Manuel Jorge Marmelo vai sair um novo livro cujo título é: "Aonde o vento me levar".
Então recordei outro belíssimo livro do mesmo autor: "Os olhos do homem que chorava no rio".
Li-o a conselho de um Amigo. Dizia-me ele:
- É tão lindo este livro! Ontem à noite li algumas folhas para ELA ouvir. Depois ELA adormeceu!
Lembro-me de ter respondido: - Então é porque o livro é mesmo bonito! E a sua voz ao ler é aconchegante. ELA esquece o medo e adormece serena.
Amigo, lêmos esse livro num tempo de TRISTEZA. E cada folha que lia parecia-me que o livro fora escrito para ELA e que ELA era a "Menina do Rio".
Hoje, sabemos que ELA é "Menina do Mar".
Hoje, sabemos que o homem que chorava no rio voltou a SORRIR e que ELA, feliz também, nos trauteia canções no marulhar de cada onda de S. Torpes e no voo de cada gaivota há suaves, delicados, etéreos acenos, DELA.


2007-01-20

Escritas...

Se tenho as mãos ocupadas
Escrevo com os olhos
(Ione França)

2007-01-17

O Trio Maravilha!















Este é o Trio Maravilha!
A saber, da esquerda para a direita: Joaquim Chora Paulos (mais conhecido por "Chora", meu primo por afinidade); José Jerónimo Palminha (mais conhecido por "Zé", saiu-me numa rifa e é meu irmão) ; à direita, João Diogo Paulos ( mais conhecido por " O Arrasa Corações de Almada, Costa da Caparica e qualquer outro lugar onde haja ondas"; é meu primo "a sério").
Atrás da câmara, por isso invisível na foto, a Maria João, minha rica prima e afilhada. Esposa do 1º, prima do 2º e mãe do 3º, (mais conhecida por "o coração de ouro", mas também por "a mulher do músculo de aço".
Sentada à porta da sua auto-caravana é o anjo da guarda deste Trio; ela vigia-os com "olho de lince" quando eles estão na onda.
E eles estão sempre na ONDA, seja ela curta, média, alta, vagalhão ou, simplesmente "chap-chap"!
Porque para eles tanto faz!
É preciso é haver água. As más línguas até dizem que foram vistos na banheira "de prancha".
Um amigo nosso costuma comentar: "Raio dos moços, até parece que são arraçados em pato! Sempre dentro de água, sempre dentro de água!..."
Os dois da esquerda, são conhecidos aqui na zona"praística" como os "COTAS", que deixam as bengalas no carro e vêm chapinhar na água- dizem eles..... eu não digo!
E pronto! Quem os quiser conhecer ( em directo) é só ir aos sábados e domingos à Praia de S. Torpes.
Não tem que enganar! Dão nas vistas! O 1º fala muito alto, o 2º tem um bocadinho de dificuldade em ouvir( não que sofra de surdez, é só falta de concentração), o 3º é o mais discreto e competente. Verdadeiro surfista, sempre na crista da onda!!!
Atenta e maternal, a Maria João vai fazendo "os bifinhos com muito alho", enquanto vigia.
Estimada, respeitada e "temida", pois ELES sabem que se ela se exalta (o que, confessemos é raro), até as penas dos colarinhos daqueles PATOS ela arranca).
Alonguei-me um pouco nesta "crónica", mas eles merecem o nosso tempo (meu, que escrevo; vosso, que ledes, se para isso tiverdes "pachorra" e, merecem também a nossa estima. É TUDO BOA GENTE!!!!

(E agora vou tentar colocar aqui uma canção do Roberto Carlos, que o meu irmão cantava com grande sucesso nos anos 60.)
Clike:

http://www.malhanga.com/roberto_carlos/grandes_sucessos/disco01/calhambeque.html
(Gostaram? Então se quiserem continuar com o Roberto, é só ir clicando no pequeno rectângulo negro à esquerda dos títulos das outras canções que estão ao lado do "Calhambeque". Divirtam-se!)

E depois disto, se quer ver um espantoso exercício de disciplina e destreza clike em:
http://nampulasandre.blogspot.com/

2007-01-16

Mattinata! (vamos cantar?)



Albano Carrisi




Então clik e cante comigo:

http://italiasempre.com/verpor/mattinata2.htm

L'aurora dipinge di sole
il mondo coperto dal blu.
Mi sveglio, è un nuovo mattino
e il primo pensiero sei tu.

Il primo usignolo che canta,
il primo carretto che va.
È un nuovo mattino che nasce,
io nasco di nuovo con te.

Sei anche tu come un mattino
dipingi il sole negli occhi miei.
Dove non sei, è solo notte,
dove tu sei, nasce l'amor.

Io passo davanti alla chiesa,
è tardi, entrar non potrò.
Mi accorgo che prego da solo,
ringrazio di averti con me.

Sei anche tu come un mattino
dipingi il sole negli occhi miei.
Dove non sei, è solo notte,
dove tu sei, nasce l'amor.

2007-01-14

Um poema e... uma surpreeeeesa!

Vozes:
Esperanza Fernandez
Mário Grilo
Coral de Safara






«Tema e variações»

Sonhei ter sonhado
Que havia sonhado.

Em sonho lembrei-me
De um sonho passado:
O de ter sonhado
Que estava sonhando.

Sonhei ter sonhado...
Ter sonhado o quê?
Que havia sonhado
Estar com você.
Estar? Ter estado,
Que é tempo passado.

Um sonho presente
Um dia sonhei.
Chorei de repente,
Pois vi, despertado,
Que havia sonhado.

(Manuel Bandeira)

Quer mais música? (Deixe terminar a que está tocando no blog )
Então clike: http://www.desorgan.com/clientzone/sonybmg/rodrigo_leao/videovoltar.swf
Por esta não esperavam vocês, nem eu!... Estou estupefacta!

2007-01-12

Harmonia quase perfeita...


Margem do Guadiana. Castelo de Jerumenha. Como era hábito a mão do Zé segurava com firmeza a minha mão, não fosse eu "estatelar-me" no piso escorregadio da ladeira.
Transpusemos (para o exterior) a porta do castelo. Demos alguns passos na direcção do carro, mas de repente, uma rua estreita com uma porta entreaberta recortando-se na muralha, chamou a nossa atenção. O extraordinário é que quando chegámos aquela rua não estava lá.
Escurecia e uma luminosidade meio nublada, saía daquela porta. Aproximámo-nos. O espaço era uma espécie de taberna com muita gente dentro. Havia mesas vazias e sentámo-nos numa delas. Então,uma mistura de espanto e encanto tomou conta de nós.
A luminosidade provinha de velas, candeeiros a petróleo e lanternas marroquinas muito coloridas e cheias de arabescos.
No ar uma mistura de cheiros, onde ao poejo e à hortelã se juntavam os odores a tabaco, amêndoa e tâmara.
Homens, só homens ocupavam todo aquele espaço, uns sentados outros de pé ao balcão. Uns, de chapéu ou boina, vestiam samarras ou capotes de cor castanha ou cinzenta; outros, de turbante na cabeça, usavam jillabas de cores claras e tecidos às riscas.
Todo o cenário estava envolto numa densa cortina de fumo, o que tornava o lugar ainda mais feérico.
Os homens de negro enrolavam com os dedos calejados, os seus próprios cigarros que depois fumavam.
Os homens de turbante, recostando-se em coloridos divãs, fumavam os seus narguiles.
Nas mãos, enquanto uns seguravam e bebiam copos de vinho tinto, os outros sorviam em pequenos goles um chá fumegante e intensamente aromatizado.
Mas, o mais fantástico de tudo era o som. Aquela gente cantava...Ora num solo, ora em conjunto, como se de um despique se tratasse e como se todos falassem a mesma língua.
E todavia, não! Canções árabes entrelaçavam-se com o cante alentejano e a harmonia, a musicalidade, a suavidade dos sons era de tal ordem que perdemos a noção do tempo.
Não sei quantas horas ficámos ali, não sei porque... ACORDEI.
Acordei?!... O que me parece é que por um espaço determinado de tempo, vivi numa outra dimensão onde, só aí seria possível um Mundo tão pacífico e harmonioso.
Ainda hoje me pergunto, como pode um sonho deixar lembranças tão nítidas e uma tão forte sensação de realidade.

(Sonho sonhado depois de vários dias de passeio, visitando lugares históricos espalhados por este nosso país.)
http://macua.org/aamgil/cantodasletrasblog/rondados4caminhos_aguia.wma
Para ouvir esta bela canção, deve esperar que termine a que está tocando e só depois clik neste endereço.
No disco, voz feminina: Amina Alaoui
Alto: Carlos Barata
G. Coral: G. Casa do Povo de Serpa




2007-01-09

E só porque se falou em deserto...



Voz feminina: Amina Alaoui
Alto: Carlos Barata
G. Coral: Casa do Povo de Serpa











As minhas mãos abri
para ler a minha sina.

Li, um deserto!

Os meus braços abri
para acolher o vento norte.
Roçou por mim
apenas a aragem.

Já nem abri os olhos...

Transformei-os em cactos,
plantei-os no deserto
e apunhalei com eles
todas as miragens.

(Saído da gaveta das memórias...apenas, porque veio a propósito, falando-se de desertos e de welwitschias.)

2007-01-08

Welwitschia


A welwitschia é uma planta que só existe no deserto do Namibe, na Namíbia e em Angola.
É uma planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas.

As folhas, em forma de fita larga, crescem durante toda a vida da planta. Com o tempo elas podem atingir mais de dois metros de comprimento. É difícil avaliar a idade que estas plantas atingem, mas pensa-se que podem viver mais de 1000 anos.

Para mais informações procure no seguinte endereço:
http://welwitschia.naturlink.pt/



(Esta bela fotografia foi-me enviada pelo meu amigo Edmundo que trabalha em Luanda e que recentemente viajou pelo sul de Angola onde conseguiu captar esta imagem.)

2007-01-07

Sabedoria






Nossa sabedoria é a dos rios.
Não temos outra.
Persistir. Ir com os rios,
onda a onda.

Os peixes cruzarão nossos rostos vazios.
Intactos passaremos sob a correnteza
feita por nós e o nosso desespero.
Passaremos límpidos.

E nos moveremos,
rio dentro do rio,
corpo dentro do corpo,
como antigos veleiros.
(Carlos Nejar)

2007-01-06

Tchaikovsky


Tchaikovsky nasceu em Maio de 1840 na cidade de Votkinsk e morreu em 1893 em circunstâncias estranhas. É enterrado em Sampetersburgo.
Constantemente dividido entre uma actividade frenética e as saudades do lar, o compositor russo viveu uma vida agitada que o levou a viajar assiduamente pelo estrangeiro. As viagens proporcionaram-lhe a libertação de problemas pessoais e estimularam a inspiração para a sua música.
Nadezhda von Meck foi sua mecenas, admiradora e amiga. "Ainda que o meu espírito possa estar exauto, não está tão destroçado que não se inflame de gratidão profunda pelas cem vezes que uma amiga muito querida me salvou...Nadezhda, abençoada seja por tudo o que fez por mim."
Entre as composições mais famosas de Tchaikovsky encontram-se: O Lago dos Cisnes que termina de compor em Abril de 1876 e A Bela Adormecida que estreia em Maio de 1890.

2007-01-04

palavras derramadas...

afectos
são redes
são teias
são laços
beijos
suspiros
saudades
abraços
(ninho
aconchego
o repouso
a paz)
afectos
são redes
teias
laços
suspiros
abraços
que o tempo
d e s f a z
Fotografia da Zília
Texto da Carolina

2007-01-02

Música???....


Não acredito!!!!!
Estou com alucinações!
Efeitos dos excessos da época natalícia?!

Obrigaaaaaada!!!!



E mais!...
Quatro novos endereços de Blogues foram acrescentados à lista já existente.Não perde nada em visitá-los.
Se gosta de bons textos e de boa música não perca tempo.
De que é que está à espera? (Mesmo aí do seu lado direito; um, dois, três, quatro, clike e... já está!)

2007-01-01

Livros!


Como te disse, Isaura, tive que trocar o livro que me deste porque recebi um igual.
Da papelaria, dos vários que me puseram na frente para escolha, trouxe três.
Vou falar - te deste que mostro nesta postagem e que se chama:
"À SOMBRA DAS ACÁCIAS VERMELHAS".
Do autor ( António Garcia Barreto), nunca tinha ouvido falar.
O tema, guerra colonial, não me seduzia; para guerras e desgraças já me basta o telejornal.
Escolhi - o apenas porque o título era um "chamariz", vá- se lá saber porquê...
Comecei a lê - lo e agora que estou a meio, posso dizer- te que o acho muito interessante, porque ao contrário do que o tema possa sugerir, não é o relato de pavores, misérias e atrocidades.
É sim, uma visão ( e digo visão) porque o autor participou na guerra colonial em Moçambique e passo a citar: "Existem sentimentos de humilhação, coisas más que frenam a espontaneidade e necessitam de um tempo decorrido para o esbatimento desejável e libertador. Permite - se assim, ao leitor a fruição de um testemunho mais distanciado e crítico, porventura mais coerente."
São pequenos capítulos que se lêem com muito agrado.
Lembrei -me até de que no nosso livro, repito com orgulho, nosso livro, "PALAVRAS MADURAS" há um texto que tem por título : A Catedral, cujo tema tem de certo modo a ver com o tema do António Garcia Barreto.
Reli- o com muito interesse e muito a propósito, porque tem também a ver com a época natalícia que acabámos de passar. E digo - te, Isaura que aquele texto não destoaria em qualquer livro publicado, muito pelo contrário, só enriqueceria qualquer livro que se publicasse sobre o tema.
Acho que é hora de recomeçarmos com a nossa escrita. Penso que todos os colegas, passado este "frenesim" das festas virão cheios de inspiração. E essa não nos irá faltar como todos já demonstrámos.
Isaura, ficaste um pouco desanimada quando te disse que ia trocar o livro que me deras, mas repara que em vez de um, me deste, não só 3 livros, como ainda o tema para este "escrito".
Para todos, um 2007 cheio de boas leituras e de grandes inspirações!...