2006-08-31
2006-08-29
Livros escolares!...
Lembrei-me!...
Lembrei-me da Ema!
A Ema, entrava pela 1ª vez na escola e vinha acompanhada da mãe.
Chorava a Ema e chorava a mãe!
Chorava tanto que resolvi (para que não me desestabilizasse a turma), pedir a uma funcionária que passeasse com ela no pátio da escola até que se acalmasse.
Não conseguimos que parasse de chorar!
No dia seguinte voltou novamente chorando.
Disse-lhe (com brandura, mas com alguma firmeza) - Senta-te ali naquela mesa e mostra-me lá os livros que trazes na mochila. Devem ser lindos!...
Olhou- me com olho grande e muito aberto e como se de uma torneira se tratasse "fechou as lágrimas".
Mostrou os livros e começou a falar comigo como se me conhessesse há muito tempo.
Respirei de alívio.
A "crise" estava resolvida.
A Ema parou de chorar e a mãe também!
Cativei uma aluna e arranjei uma amiga.
Hoje, o telejornal mostrava uma menina com a mãe, numa livraria, a comprar os seus livros escolares. A notícia falava dos preços,dos programas, dos professores, das colocações, etc... etc... Mas, foi aquela menina lourita que me chamou a atenção.
Teria nove anos de idade e olhava com um sorriso de encantamento e já de amizade para "os seus livros", pousados sobre o balcão. Companheiros que durante quase um ano irão fazer parte da sua vida!
Quando se começa ou recomeça a escola os livros são um tesouro para crianças.
São os amigos que levam de casa e lhes transmitem alguma segurança.
A mãe vai embora. Os colegas e a professora são ainda uns desconhecidos.
Mas... eles, os livros estão ali!
E foi isso que tu fizeste, Ema. Apresentaste-me os teus amigos e eu mostrei por eles apreço.
Resultou!
(Os amigos dos meus amigos, meus amigos são... lá diz o velho ditado!)
2006-08-22
Informação
2006-08-19
Absurda comparação
Absurda comparação mesmo!...
Não sei porquê o rosto dela fez- me lembrar o SOL.
Talvez por ser muito redondo e ter dois olhões muito abertos.
Sempre achei que o SOL (se os tiver), terá dois olhos grandes e ramalhudos.
O SOL tem de certeza um rosto brilhante e alegre!
Ela, não! Cara séria sem sombra de sorriso. Pelo contrário, o olhar era antipático e sombrio.
Eram nove horas da manhã! Entrou no café e sentou- se. O companheiro, atencioso, serviu- a. Um bolo e dois sumos. Não trocaram palavras nem sorrisos. (Quer dizer, ele sorria, mas não teve "troco").
Pagaram a conta e lá foram.
Espero que a estas horas (22 h e 53 m), aquele "sol sombrio", já se tenha dignado brindar o companheiro com o brilho (ou o raio), de um sorriso.
Mas porque é que eu achei que aquela jovem tinha cara de SOL, se o SOL é alegre e "piscarento"?
A não ser... que ela estivesse em dia de ECLIPSE!!!...
(Mas, que terei eu a ver com tudo isto? Cada um não será dono dos seus próprios sorrisos? Ai... Carolina, toma juízo!...)
2006-08-18
2006-08-17
Apesar da pouca chuva...
2006-08-16
Chuva?...
2006-08-14
E voltei!...
A gente segue, segue, segue e, no carro, o ponteiro da temperatura começa a subir: 31, 35, 37, 39 graus... mas, chega-se lá e sobrevive-se porque o carro tem ar condicionado e o hotel também!
Haja Deus!!!
Sai- se (corajosamente) do hotel à noite e (de leque na mão!!!) entra- se no Teatro Romano.
É um recinto Fabuloso! Mágico! Magnífico!
VIRIATO REY, foi o espectáculo que lá nos levou.
Uma produção luso- espanhola para uma peça da autoria de João Osório de Castro.
Encenação de João Mota e vestuário de Carlos Paulo.
Um espectáculo muito bonito num lugar cheio de História!!!
Lotação esgotada para uma actuação cheia de cor e movimento.
Para um efeito ainda mais mágico, lá no alto espreitava uma Lua curiosa!
No dia 26 de Agosto, este mesmo grupo composto por cerca de 40 elementos entre actores, coro e bailarinos fará uma representação do VIRIATO REY no Festival de Teatro de Huelva.
E pronto, este é o relato ( o mais fiel possível) de uma tia "vaidosa"com a actuação da sua sobrinha Ana Lúcia Palminha, que interpretou na peça o papel de Artinio, Mulher/Guerreiro, companheiro(a) de Viriato na vida e na morte.
E foi de leque na mão que, depois do espectáculo, pela madrugada dentro passeámos pelas ruas de Mérida!!! E gostámos!
( Para dar uma espreitadela a algumas das cenas do teatro clique neste endereço: www.festivaldemerida.es )
2006-08-09
2006-08-08
Divaga...
Divaga entre a folhagem perfumada
E adormece nas brisas embalada.
Aos lagos mostra a sua face nua,
E vai dançar nos palcos vazios da Lua.
Pálida, de reflexo em reflexo desliza,
Não se curvam sequer as ervas que ela pisa.
É ela quem baloiça os lânguidos pinheiros,
Quem enrola em luar as suas mãos
E depois as espalha brancas nos canteiros.
(da SOPHIA)
2006-08-07
2006-08-04
Parece...
2006-08-03
2006-08-02
Areia!
Subscrever:
Mensagens (Atom)