Desde que fui descoberto tornei-me uma necessidade. Ninguém pode viver sem mim.
Sou indispensável e usado para muitos fins, todavia o que me dá mais prazer é este de dar conforto às pessoas.
Dizem que sou aconchegante e que sirvo de companhia!
Gostam do meu calor e quebram as solidões ouvindo o meu crepitar.
Sorrio entre labaredas, pensando como os engano.
Julgam eles (os humanos e os gatos), que se servem de mim. Engano! Eu é que me sirvo deles para entrar no seu mundo e distrair-me, divertindo-me, vivendo as vidas deles.
À minha beira e no aconchego prazeiroso do meu calor revelam-se segredos, vivem-se intimidades, discutem-se problemas.
Sei de cada um, mais do que cada um sabe de si!
Gosto de pensar que mais do que os pés, também lhes aqueço a alma!
Envolvo-os e repousados adormecem. Sondo-lhes os sonhos!
Gosto de Invernos longos e frios! Gosto de ser LUME!
Venha, olhe ali uma cadeira vazia...
Sente-se!
Estique as pernas e aqueça os pés.
Confortável?
Schiu!...
(Está mesmo frio lá fora. Quer ouvir?)
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