2006-09-30
Inspiração torrada...
Gostaria muito de me levantar cheia de inspiração!...
Chegar ao computador e escrever "uma crónica" lúcida, oportuna e cheia de profundidade.
Dou a mão à palmatória! Nada me ocorre, a não ser, dizer-vos que "matabichei" (gosto mesmo desta palavra), por isso repito, matabichei duas belas, olorosas, tostadinhas e (como podem ver na imagem) irrequietas torradas!
Digo- vos que pela manhãzinha ou mesmo ao serão antes da deita, não há melhor manjar! Ressuscita os mortos. Dá alma aos desalmados.
FAÇA COMO EU!
Adira à torradinha e vai ver que a sua vida será mais feliz e estaladiça!
(A propósito: Quem terá sido o benfeitor da humanidade que inventou a torradeira??...)
2006-09-29
Vamos lá!....
2006-09-28
2006-09-27
Um velho sonho!
Hoje, conheci a praia da Arrifana!
Lindíssima!
Visitem-na. Vale a pena!
Aviso que no Verão não será fácil circular por ali.
Nota negativa: Foi o pior almoço da minha vida!
Costeletas de porco grelhadas (pensávamos nós). Não faço ideia de que bicho seria aquela carne, nem em que mês teria sido grelhada. Até o cheiro enjoava.
Na verdade, acabei por almoçar apenas um ovo estrelado.
Enfim... não se pode ter tudo!
Valeu pelo azul da paisagem!
Valeu pela maresia da aragem!
Valeu!...
2006-09-26
Assim com'assim....
... a coisa tornou-se pública!....
E não posso deixar de agradecer a todos os Amigos, mt particularmente aos Amigos da ASAS que, para grande surpresa, me prepararam uma alegre e comovente festa de aniversário!
OBRIGADA!!!!
Agradeço também a subtileza do fotógrafo que... com arte e engenho, (que alívio para mim), conseguiu manter em suspense a idade! Não é qualquer um, nem com "olho de lince", que vai decifrar qual o algarismo de cada uma das velas. Huf!!!
2006-09-25
Flamingo prudente???...
Era um ovinho.
Abriu-se domingo.
Espreitaram
uns olhos.
Apareceu
um bico.
Saiu um pescoço.
Era um Flamingo!
(Olhou para um lado
olhou para o outro.
Não gostou do que viu!)
Fechou
os olhitos.
Franziu
o biquinho.
Encolheu o pescoço
e agasalhou- se
dentro do ovinho!...
(Repararam no truque? Domingo a rimar com Flamingo?...)
Parabéns, Mulher à Beira-Mar!
MULHERES À BEIRA-MAR
Confundido os seus cabelos com os cabelos
do vento, têm o corpo feliz de ser tão seu e
tão denso em plena liberdade.
Lançam os braços pela praia fora e a brancura
dos seus pulsos penetra nas espumas.
Passam aves de asas agudas e a curva dos seus
olhos prolonga o interminável rastro no céu
branco.
Com a boca colada ao horizonte aspiram longa-
mente a virgindade de um mundo que nasceu.
O extremo dos seus dedos toca o cimo de
delícia e vertigem onde o ar acaba e começa.
E aos seus ombros cola-se uma alga, feliz de
ser tão verde.
Sophia
Querida Calozinha,
Bendito o dia em nasceste!
Bendito o dia em que nos conhecemos!
Bendito o ontem, o agora e o sempre juntas!
Parabéns, amiga! Pelo teu aniversário, pela vida que constróis, por seres uma grande Mulher à beira-mar, na planície alentejana e em todo o lado!
Um dia feliz , seguido de muitos mais, pintados de colorida alegria com os pincéis mágicos que trazem sempre contigo!
Um abraço amigo,
Roró
Confundido os seus cabelos com os cabelos
do vento, têm o corpo feliz de ser tão seu e
tão denso em plena liberdade.
Lançam os braços pela praia fora e a brancura
dos seus pulsos penetra nas espumas.
Passam aves de asas agudas e a curva dos seus
olhos prolonga o interminável rastro no céu
branco.
Com a boca colada ao horizonte aspiram longa-
mente a virgindade de um mundo que nasceu.
O extremo dos seus dedos toca o cimo de
delícia e vertigem onde o ar acaba e começa.
E aos seus ombros cola-se uma alga, feliz de
ser tão verde.
Sophia
Querida Calozinha,
Bendito o dia em nasceste!
Bendito o dia em que nos conhecemos!
Bendito o ontem, o agora e o sempre juntas!
Parabéns, amiga! Pelo teu aniversário, pela vida que constróis, por seres uma grande Mulher à beira-mar, na planície alentejana e em todo o lado!
Um dia feliz , seguido de muitos mais, pintados de colorida alegria com os pincéis mágicos que trazem sempre contigo!
Um abraço amigo,
Roró
2006-09-23
Cântico Negro!
Era enorme o salão.
As portas de todos os quartos abriam para aquela grande sala.
Uma mesa ao centro e vários sofás compunham a mobília.
Ela subia para um dos sofás:
"Vem por aqui! - dizem-me alguns com olhos doces
Estendendo -me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem . Vem por aqui!"
Atravessando o salão, as colegas alunas como ela do Magistério Primário em Évora, encolhiam os ombros abanavam a cabeça e murmuravam : Pirou de vez!...
Indiferente a este comentário, mais carinhoso do que reprovativo ela continuava:
"Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos..."
E passava horas declamando poemas; este e outros.
E era como se o Mundo todo atravessasse aquele salão.
Uns, seguindo por aqui.
Outros, seguindo por ali.
E ela:
"Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
Tinha vinte e poucos anos.
Chamava- se Carolina.
(Memórias de Évora com excertos do poema Cântico Negro de José Régio.
Lar de S. José. Rua das Fontes.
No alto o Jardim Diana.
Década de 70.)
2006-09-22
2006-09-21
Pessoices...
Fernando Pessoa e a chuva...
2006-09-20
Patagónias...
2006-09-18
Livros!
(Uma agradável leitura para todos aqueles que gostam de viajar, ou que sonham com viagens...)
"Só te falta ir à Lua", dizem-lhe. " À Lua para quê?", responde. "Tudo o que me interessa está aqui, na Terra".
Pela Patagónia abaixo, pela Indonésia acima, pelas Ilhas do Pacífico e do Índico, pelos mares da Tasmânia ou das Caraíbas, pelas cidades dos Andes, da Europa e de África, o olhar maravilhado do viajante percorre a Terra com uma certeza : a Lua pode esperar.
«A LUA PODE ESPERAR»
( Gonçalo Cadilhe)
2006-09-17
Porque...
Porque tens nos olhos
o sol
e o mar...
Porque tens nos olhos
o rio
e também
o riso
o fogo
Porque logo te chamam
de manhã
e a comida preparas para todos
Porque no ventre
semeias
os teus filhos...
Porque ceifas a fome
porque ceifas o trigo
Porque tratas os feridos
os perdidos
e os embalas nos braços sem razão
a não ser pela razão do teu carinho
Porque esperas os outros
no caminho
estendendo devagar as tuas mãos.
(Maria Teresa Horta)
2006-09-15
Procura-se cantiguinha...
Alguém sabe, alguém lembra, alguém viu????
Procura-se uma cantiga infantil que se perdeu nos fundos da memória. Falava do Lobo.
"Ó Lobo o que estás a fazer?
A lavar os dentes
A calçar as botas, etc, etc...
A sair de casa...( e aí a moçada toda fugia, espavorida, com medo do Lobo)"
Desconheço esta cantiga, mas uma "sobrinha" gostaria de "reinstalá-la" nas suas memórias de infância.
Quem pode ajudar?
Procure, investigue, faça das "tripas coração"!
E se descobriu, clique em "chama o jardineiro", postar comentário, escreva e publish.
Ou...neste blog clik em Carolina ( no canto superior direito) e mande por mail.
Aguardamos que vasculhe o seu baú das memórias e dê notícias!
Depois, alegremente, poderemos cantá-la em coro!!
E... claro que nos iremos esconder com medo do LOOOOOOOBO!!
2006-09-13
Cantiguices de Lobo
( Para uma adaptação do Capuchinho Vermelho, cantiga do Lobo.
A música é a do Raspa-Raspa- Raspa. Experimente lá! Cantaroleje e seja feliz!!!)
Eu sou o lobo mau
também me chamam pançudo
eu sou o lobo mau
e como tudo tudo
Como patos
e galinhas
como porcos
e esquilos
como cabras e ovelhas
e até já comi grilos
Eu sou o lobo mau
tenho uma fome danada
eu sou o lobo mau
comigo não escapa nada
(repete as estrofe do meio)
2006-09-11
Um cágado na beira do rio
O meu amigo Zé Pires viu um cágado à beira do rio, mais propriamente, junto da ribeira de Morgavel. Pensou que sendo aquilo um lugar de passagem, alguém mal intencionado, poderia fazer mal ao bichano.
Meteu-o no balde que trazia na mão e levou- o para o Parque de Campismo onde tem uma casinha e um quintal. Era noite e ele deixou-o no balde com um pouco de água e uma pedra para onde o bichinho poderia subir e descansar. No dia seguinte providenciaria um laguinho e o cágado poderia viver em paz passeando sem perigo na relva.
Mas, raciocínio de cágado é diferente...
De manhã o cágado tinha desaparecido. O Pires ainda procurou pelas redondezas, mas do animal nem sombra de carapaça.
Já bem tarde na noite o meu amigo resolveu dar uma voltinha a pé e ao passar pelo portão do parque, surpreendeu-se ao ver que mais "alguém" caminhava, vagarosamente, aproveitando a escuridão da noite para se escapar...
O Pires abanou a cabeça e sorriu.
Pegou no cágado e foi depositá-lo na margem da ribeira, no mesmo sítio donde o tinha levado.
E é por estas e por outras que eu gosto de cágados!
E é por estas e por outras que o meu Amigo Pires tem um lugar muito especial no meu coração!
(Moral da história: Cágado não nasceu para ser campista!)
Meteu-o no balde que trazia na mão e levou- o para o Parque de Campismo onde tem uma casinha e um quintal. Era noite e ele deixou-o no balde com um pouco de água e uma pedra para onde o bichinho poderia subir e descansar. No dia seguinte providenciaria um laguinho e o cágado poderia viver em paz passeando sem perigo na relva.
Mas, raciocínio de cágado é diferente...
De manhã o cágado tinha desaparecido. O Pires ainda procurou pelas redondezas, mas do animal nem sombra de carapaça.
Já bem tarde na noite o meu amigo resolveu dar uma voltinha a pé e ao passar pelo portão do parque, surpreendeu-se ao ver que mais "alguém" caminhava, vagarosamente, aproveitando a escuridão da noite para se escapar...
O Pires abanou a cabeça e sorriu.
Pegou no cágado e foi depositá-lo na margem da ribeira, no mesmo sítio donde o tinha levado.
E é por estas e por outras que eu gosto de cágados!
E é por estas e por outras que o meu Amigo Pires tem um lugar muito especial no meu coração!
(Moral da história: Cágado não nasceu para ser campista!)
2006-09-09
versos...
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Cantiguices dum gato!
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