Mas que quadro tão triste! É mesmo à Jacques Prévert, ou não fossem só palavras... Um cavalo cai ao chão numa azinhaga/ As folhas tombam-lhe em cima / O nosso amor estremece / E o sol também. É mais um Outono de todos os descontentamentos, que não anda até muito longe do Outono que hoje e aqui vivemos. Pobre país, pobre gente que o habita!!! Viva Jacques Prévert, vivam as Paroles! Afinal é isso que nos tem profusamente chovido em cima desde à muito tempo. Não passam mesmo disso, seulement Paroles.
É que me encantou a imagem de: le soleil frissonner! Mas, tem razão! O desencanto é geral, só nos resta ir inventando, pegando na lata das tintas e ir colorindo aqui e ali... On n'a plus que des Paroles!
Um dia disse ao meu Pai:
- Sou filha das tristes ervas...
Ele respondeu, versejando com muita graça:
"FILHA DAS TRISTES ERVAS
MAS NÃO DA ERVA DANINHA
FILHA DA MANA BIA
E DO MANO ZÉ PALMINHA!"
2 comentários:
Mas que quadro tão triste! É mesmo à Jacques Prévert, ou não fossem só palavras... Um cavalo cai ao chão numa azinhaga/ As folhas tombam-lhe em cima / O nosso amor estremece / E o sol também.
É mais um Outono de todos os descontentamentos, que não anda até muito longe do Outono que hoje e aqui vivemos. Pobre país, pobre gente que o habita!!! Viva Jacques Prévert, vivam as Paroles! Afinal é isso que nos tem profusamente chovido em cima desde à muito tempo. Não passam mesmo disso, seulement Paroles.
NAMPULA
É que me encantou a imagem de: le soleil frissonner!
Mas, tem razão! O desencanto é geral, só nos resta ir inventando, pegando na lata das tintas e ir colorindo aqui e ali...
On n'a plus que des Paroles!
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