Memórias nuas
Os belos seres brilham nas dunas dos meus estranhos sentidos
brilham de almas puras
brilham ardentes junto ao mar
Suados e amados de suas securas
brilham vivos entre brumas
deitados nas dunas
entregues ao mar
Memórias nuas
Que bela é a vista que tenho deles
Será que eles me vêem
Eu vejo-os
E vejo o mar
E posso- lhe tocar
Como toco nas pedras daquele menino a brincar
ou nas lágrimas de alguém que fiz chorar
olhar- me ao espelho e lembrar
lembrar
as dunas
do mar
do teu olhar
Os belos seres brilham nas dunas dos meus estranhos sentidos
brilham de almas puras
brilham ardentes junto ao mar
Suados e amados de suas securas
brilham vivos entre brumas
deitados nas dunas
entregues ao mar
Memórias nuas
Que bela é a vista que tenho deles
Será que eles me vêem
Eu vejo-os
E vejo o mar
E posso- lhe tocar
Como toco nas pedras daquele menino a brincar
ou nas lágrimas de alguém que fiz chorar
olhar- me ao espelho e lembrar
lembrar
as dunas
do mar
do teu olhar
(Sérgio Moura, jovem poeta de 28 anos, falecido em Janeiro de 2004)
1 comentário:
....A verdade está sempre onde existe a fé"...E às vezes, certas benções de Deus entram, estilhaçando todas as vidraças...
Que bonito poema feito por este jovem.... Srs
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