"eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não escrevi estas palavras, sim, mãe, hei- de fingir que não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não as leste, somos assim, mãe, eu sei e tu sabes." (J. L. Peixoto, A Casa, a Escuridão)
2 comentários:
Anónimo
disse...
Ambos sabemos e é quanto basta. Fica assim, guardado bem lá no fundo de uma algibeira, como se fosse o nosso segredo virtual... até um dia se desfazer em alva espuma, que as tuas gaivotas venham beber!
Um dia disse ao meu Pai:
- Sou filha das tristes ervas...
Ele respondeu, versejando com muita graça:
"FILHA DAS TRISTES ERVAS
MAS NÃO DA ERVA DANINHA
FILHA DA MANA BIA
E DO MANO ZÉ PALMINHA!"
2 comentários:
Ambos sabemos e é quanto basta.
Fica assim, guardado bem lá no fundo de uma algibeira, como se fosse o nosso segredo virtual... até um dia se desfazer em alva espuma, que as tuas gaivotas venham beber!
Nampula
É!
É, um belo livro de poemas de José Luís Peixoto.
"A Casa, a Escuridão."
Irei dando conhecimento dele aos amigos visitantes deste blog.
:)
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