2007-01-24
Sem título
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Contaram-me as conchas
que andava no mar
perdido ao luar
o meu companheiro
de velas rasgadas
e leme partido.
Era um Amigo
era um companheiro
o mastro quebrado
o rumo perdido
com eu veleiro
em busca de abrigo
Recados
de espuma
em prata e luar
nas luz dos faróis
mandei para o mar
Mas um dia a brisa
soprou-me ao ouvido
- que não mais se vira
o veleiro amigo-
E uma morna tristeza
brandamente me invade
de um não sei quê
quem nem é saudade
Agora
velas rasgadas
o leme partido
as ondas
me levam
de rumo
perdido
(Escrito, sabe-se lá... quando?!)
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6 comentários:
Perdido e achado
nas ondas do mar,
viram o teu veleiro
a bom porto aportar.
E que bom que já nem te lembras quando o escreveste, pois devias estar, como se dizia quando eu era pequeno, completamente "jururu".
Mas é lindo o teu poema!
"Talvez a sereia
o tenha encontrado
a bom porto o levou.
Ficou ancorado!"
não é somente quando estás jururu que escreves coisas bonitas.Ainda bem que abres a gaveta e mostras o que está lá.
As conchas segredam
ao teu ouvido
trazidas nas ondas
dançam enganos
Mentem
e negam
recuam e voltam
só para afirmar
que de nada sabem
Mas a maresia
chegou e ficou
à tua espera
em letras de orvalho
escreveu no céu
Amigo,
ao longe avistei
teu barco ancorado.
(para a Carolina)
Oi, Meninas Zília e Teresinha, duas poetisas de alto gabarito!
bjhs
Sim senhora, Menina Ana!
Bela quadra desse inspirado poeta!
bjs
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