2009-02-11

Acabei de ver...


Acabei de ver uma mulher de cesta à cabeça!
Não como esta, que é indicada como " uma mulher malagasy", provavelmente o nome indica a região onde vive.
A que eu vi era de raça branca, de malinha a tiracolo, cesta de compras à cabeça, passo rápido e decidido. Nada de mãos a assegurar um equilíbrio que a mim me parecia instável.
Isto fez-me recuar no tempo. "Ao tempo" das cestinhas, das alcofas, das linguiças embrulhadas em papel pardo, de meia quarta de açucar, do meio quilo de farinha, do meio litro de leite, comprados nas mercearias onde se misturavam cheiros que perduram na memória: petróleo, café, pão fresco, azeite, chouriços e todos os mais imprevistos produtos que lá se podiam comprar.
Por isso pergunto:
- Quando voltaremos às cestas, cestos, alcofas e catuchos de papel?
Lojas e supermercados acabem com os sacos de plástico, ou então que passem a ser vendidos, como já se faz, felizmente, em muitos lugares.
Proponho o preço: UM EURO!!!
Veríamos como, rapidamentre se voltaria ao velho sistema, não poluidor dos cestos de verga, palhinha ou vime.
E pronto, é tudo o que tenho a dizer por hoje!
Passem muito bem!
(Será que a mulher ainda não deixou cair o cesto?...)

28 comentários:

lami disse...

Apoiado, Carolina!
Penso mutas vezes nesse "mar" de plástico que já forma ilhas imensas no verdadeiro mar...
Somos comodistas e esquecidos porque podíamos levar sempre cestos ou sacos que não são de deitar fora quando vamos às compras .

Jelicopedres disse...

Boa ideia Carolina!
- Eu tenho há muito tempo, para as compras, sacos maiores e resistentes que, (temos de comprar apenas uma vez).
Conheces?
Se não conheces, passo a explicar: compras as unidades que quiseres, utilizas e reutilizas até se estragarem. Quando não estiverem em bom estado, vais lá e aí já não compras, dão-te sacos novos, tens é de levar os que já estão danificados.
Entendeu, Carol?
Costumo trocá-los no "Pingo Doce", mas pode ser feito em qualquer Hipermercado aderente.
Gostei muito do teu "Alerta"!
-Esqueci-me de te dizer que os sacos de que falo, são os chamados "sacos verdes".
Bjsssssss

Carolina disse...

Olá, às duas Meninas!
Pois é Teresinha, fiquei contente por saber que essa modilidade de sacos existe e é, felizmente já utilizada por muitas pessoas.(Espero que seja por muitas).
Eu por exemplo não vou ao Pingo Doce.Avio-me em lojas mais pequeninas, onde não precise andar Kms entre prateleiras para comprar um um pão, que me dura para 3 ou 4 dias, ou uma garrafa de azeite que fica na dispensa meses, etc, etc...
Mas, estou absolutamente de acordo com os que vão. São pessoas com família e que precisam muitas compras, para fazer belos petiscos e não só... (como uma que eu conheço...)
;))))

Anónimo disse...

Odeio sacos e garrafas!!! Odeio... pronto!
Prefiro o meu "rodinhas" que pucho pela pega e não me digam que pareço um urro a puxar por ... que eu não me importo!!! E há-de ser maneirinho e não como o que tenho agora que, de tão grande, até dá para me meter lá dentro e alguém que puxe por mim, mas... quando precisei (o anterior morrera) só havia este e , além disso, disseram-me que subia escadas....e eu enfiei a touca! É claro que sobe e desce escada, é só questão de puxar. Sou mesmo tã-tã!
Mas mesmo assim é melhor que sacos e saquinhos de plástico embora os meus gatos adorem os "barulhinhos" que fazem!
Mas do que eu gosto mesmo é das alcofas. Pena que o meu corpinho já não queira nada com elas!
Lena Tereno

Coisas da Vida disse...

Há muito que tenho sempre no meu carro duas cestas que levo comigo às compras, quer ao supermercado, quer à praça! E gosto muito delas! São resistentes e levam muita coisa, de tal forma que, se me descuido, fico sem fôlego!
Gosto destas tradições... E amo a Natureza!
Jinhos e até sempre!

Anónimo disse...

Este tipo de texto faz mesmo o teu género, Carolina!
Numa escrita muito bonita, levantas algumas questões pertinentes e trazes recordações do passado, sempre tão gratas à nossa geração. A mistura de cheiros que caracterizava as mercearias e que quase voltei a sentir, com o teu texto. A venda a "retalho" condizente com a necessidade e bolsa do cliente. Os embrulhos e cartuxos em papel pardo e depois o transporte, das compras em cestos e alcofas. Falas ainda do transporte à cabeça. Puxando pelas minhas lembranças, aproveito para referir que essa era a forma como as mulheres transportavam a água para casa, às vezes por distâncias consideráveis. Enrolavam uma “rodilha” de forma muito apertadinha, até formarem um rolo com um buraco ao meio “sogra” sobre a qual assentava a “quarta” bilha de barro, cheia de água.
E airosamente caminhavam com desembaraço e naturalidade.
Mas falas mais, e alertas para um “hoje” onde descontroladamente se passou ao “oitenta”. Tudo muito embalado em plásticos, cartões e publicidade sem falar na montanha de sacos para transporte das compras que vão engrossar as lixeiras e contribuir para a difícil “digestão” das mesmas.
Falas ainda no amanhã sugerindo que os sacos sejam só comprados ou que se pense em regressar ao uso de utensílios de transporte que já fazem parte do nosso universo caseiro.
Boa Carolina! Bem Hajas.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Parabéns Carolina
Tens um prémio para receber em Naturalpraia !!!
Beijinhos
Ana.

Anónimo disse...

Pois amiga, gostei de ler,tudo isso se passa é pena, mas eu conheço esses sacos, que a nossa amiga Teresinha, fala e são uma maravilha !!!
Bjhs.

Carolina disse...

Lena, ainda és atropelada pelo "rodinhas"
Cuidado!
;))))

Carolina disse...

Lá vou, Ana receber essa condecoração!
;))))

Carolina disse...

Juja, lembranças do nosso tempo!...
Trabalhos de verdadeiro equilíbrio e que davam uma certa elgância ao andar...
Velhos tempos!
;)))

Carolina disse...

Banalidades, longa vida para as tuas duas cestinhas (ou cestonas...)
bjhs

Anónimo disse...

Muito bem por essa ideia temos às vezes sacos em casa para as compras, e esquecemos de levar acho que deviamos voltar ao antigamente,eu já fui ao pingo doce e fiz como a Teresinha,eu não gosto muito de sacos quando vou as compras evito de trazer muitos sacos. Um bom fim de semana.

Anónimo disse...

Ca estou! São lindos os vossos blogs quem me dera saber fazer! Obrigada porque convosco aprendo e me distraio.
O tal endereço é:

http://trocadeolhares-mjb.blogspot.com

Um abraço da maria adelina

Anónimo disse...

Maria Adeliiiina, não é "trocadeolhares" e sim: "trocadeolhar".
Este é o nome correcto, caso contrário não abre.
Bjhs
Já falei com Dulce Ferro; tudo numa boa! Aquilo é que é uma Mulher valente, ou uma valente Mulher.
,))))

Anónimo disse...

O meu rodinhas não me atropela e até serve para fazer "musculação"!!!Ai, ai, ai compras... O que eu gosto mesmo de comprar ... (é claro...) flores! Mas como essas não se podem comer com a barriga, conformemo-nos! Pelo menos não se polui tanto.
Agora apetecia-me "comprar" mei hora contigo à tua varanda! Tenho saudade. Beijão Lene Tereno

Anónimo disse...

Permitam-me tbem duas proposta complementares ás que já estão em uso :
1. Utilização de carros de mão rodinha de pneu (evita a poluíção sonora) .
2.Utilização de carros de mula ou de burro (com fralda , claro...)em substituíção das camionetas poluidoras.
Será que ainda há "burros" (destes!... )???
JP

Anónimo disse...

Há "burros" destes e de outros, senhor JP...
O senhor é um "poluidor" e não é falta da sua Filha não o ter ensinado a reciclar.
Mais lhe digo: se anda sempre de máquina a tiracolo fotografando os lixos camarários, permita-me que o aconselhe a olhar os seus caixotes do lixos, pejados de papéis, vidros e plásticos indiscriminadamente.
Os meus cordiais cumprimentos.
Assinado: MCJP

Anónimo disse...

Essa troca de galhardetes entre a menina Maria Carolina e o J.P. já é crónica ?...
Para ajuntar qq.coisinha à questão dos sacos,concordo plenamente com a reutilização e ainda mais com a ideia das alcofas de palha ou lá o que fôr.
Também eu uso permanentemente um grande saco no meu zacarias.Depois mostro,para quem não acredita.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
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Carolina disse...

Dulcinha, em quadruplicado é mais caro!
Mais informo o pessoal que, conheço o problema da Dulce com os comentários, FALTA DE PACIÊNCIA! Como o comentário não lhe aparece escrito "imediatamente", ela vai clicando até aperecer. Daí a repetição (às resmas).
Enganei-me, Amiga Dulce?
Mas, não faz mal, mais vale 4 que nenhum!...
;))))

Carolina disse...

Mas...para que a Menina não fique traumatizada, apaguei 3 dos teus comentários e só deixei um!
Para a próxima, não seja impaciente e "dê tempo ao tempo".
Tá???
,) "piscadela de olho..."

Anónimo disse...

obrigadinha,minha amiga.mas é mesmo assim:falta-me a paciência e os conhecimentos também.
com as tuas explicações sempre vou melhorando qq.

Anónimo disse...

Pois...e você aprende tudo com muita facilidade!
É o que se chama uma "zopeirinha" esperta!
,))))

Anónimo disse...

Apoiada minha linda. Mas sabes o que é que me aconteceu? Eu costumo levar um bonito saco de verga ao supermercado e no outro dia a chavaleca da caixa desatou a rir na minha cara e disse que a avó também usava um parecido!!!!! Achas normal? Eu só fui capaz de, mázinha, lhe dizer: ouça lá está a chamar-me velha? Confesso que não fui muito simpática e ela ficou sem saber onde se havia de meter mas irritou-me bué!!!! Vá lá uma pessoa ser ecologista!Beijos da Xum

Carolina disse...

Olha, "vozes e risos de burra, não chegam ao céu nem à Xum"!
Belo estalo no " focinho" da "piquena".
;))))