2010-02-25

Um livro cativante!

Sinopse
Para quem era uma escrava na Saint-Domingue dos finais do século XVIII, Zarité tinha tido uma boa estrela: aos nove anos foi vendida a Toulouse Valmorain, um rico fazendeiro, mas não conheceu nem o esgotamento das plantações de cana, nem a asfixia e o sofrimento dos moinhos, porque foi sempre uma escrava doméstica. A sua bondade natural, força de espírito e noção de honra permitiram-lhe partilhar os segredos e a espiritualidade que ajudavam os seus, os escravos, a sobreviver, e a conhecer as misérias dos amos, os brancos. Zarité converteu-se no centro de um microcosmos que era um reflexo do mundo da colónia: o amo Valmorain, a sua frágil esposa espanhola e o seu sensível filho Maurice, o sábio Parmentier, o militar Relais e a cortesã mulata Violette, Tante Rose, a curandeira, Gambo, o galante escravo rebelde… e outras personagens de uma cruel conflagração que acabaria por arrasar a sua terra e atirá-los para longe dela. Quando foi levada pelo seu amo para Nova Orleães, Zarité iniciou uma nova etapa onde alcançaria a sua maior aspiração: a liberdade. Para lá da dor e do amor, da submissão e da independência, dos seus desejos e os que lhe tinham imposto ao longo da sua vida, Zarité podia contemplá-la com serenidade e concluir que tinha tido uma boa estrela.

2010-02-20

Desabafo: Estou faaaarta de chuva!


Batem leve levemente
Como quem chama por mim.
Será chuva...será gente?...
Gente não é certamente
E a chuva não bate assim!...

(Lembranças de infância, numa tarde chuvosa e fria...)
«"Balada da Neve" escreveu, Augusto Gil»

2010-02-13

Carnaval

Ao chegar o Carnaval
A malta quer é folia
Samba o preto
samba o branco
Toda a noite
E todo o dia
Anões e brancas de neve
Arlequins e colombinas
Caem fitas coloridas
Confetti e serpentinas
Desfilam na avenida
Mostrando a bela perninha
Saltam moços
E velhotes
Salta a gorda
E a magrinha
Esquecem tristezas da vida
Ninguém se lembra do mal
É isto o que traz de bom
A festa do Carnaval








2010-02-09

Ela é assim...



Chama-se Teresinha.
Teresinha, não diminutivo, mas nome próprio.
É bonita, serena, alma grande e olhos brilhantes. Brilho de quem é feliz e de quem vive em paz consigo própria e com o mundo.
Almocei na sua casa.
Gostei. A casa é um prolongamento da Teresinha. Um toque feminino aqui, um pormenor aconchegante ali…
Para além de ser casa, sente-se que ali há um Lar.
Fotografias antigas da família enfeitam a sua salinha.
No corredor um armário cheio de graciosas bonecas, que tem trazido dos países por onde já andou.
Há por todo o lado pequenos detalhes que nos encantam.
É uma casa cheia de afectos!
Se o mundo fosse habitado por pessoas como a Teresinha, seria um mundo mais colorido e alegre. As expressões seriam menos cinzentas e os sorrisos mais radiosos.
Se ela não se chamasse Teresinha só poderia chamar-se Primavera!
Parece-se mesmo com uma amiga...
É UMA AMIGA!