2005-08-04

Matinal

As estridulações das cigarras e a brisa marinha embalam a madrugada sob a vigília dourada do farol e um céu de estrelas adormecidas.

A respiração suspende-se para beber sofregamente estre trago de bom dia.

A voz do poeta ergue-se...

" Podes confiar-me sem receio
as pequenas tarefas matinais.
Deixa ficar as nuvens,
a poeira acesa nos telhados,
os martelos da tristeza sobre a mesa.
O meu país é entre junho e setembro,
antes da primeira neve chama por mim".

Geninho

Sem comentários: