Não a procurei, já estava ali, ao alcance da minha mão.
Se pensar (com a cabeça), sei que foi mão humana que a pôs sobre aquele tronquinho de madeira e depois se esqueceu dela.
Se pensar com o coração (e prefiro), sei que foi uma onda que a trouxe e depois uma gaivota lhe pegou com o bico e a pôs ali ao alcance da minha mão.
As gaivotas são assim. Conhecem todas os meus passos, sabem sempre quando vou a S. Torpes, onde paro o carro e onde me sento.
Ali, do meu lado direito. Logo, logo ainda pensei que era uma concha.
Também não era um seixo da areia.
Era uma linda pedra trazida do fundo do mar. Daquelas que (talvez) enfeitem os colares das sereias.
Foi Natal!
Bem hajam os amigos que me deram presentes!
Mas... aquela pedra!!!...
3 comentários:
Quem me dera que o mar me trouxesse tambem assim uma pedrinha até à minha mão
Decerto eu teria identicos pensamentos
Mas as sereias não sabem o quanto eu amo o mar
E o mar...Esse sabe bem como eu tenho ajudado a subir as suas águas
Mas só ele o sabe
Se alguem tentasse um dia prescrutar meu coração e ouvir o seu bater, poderia sabê-lo também
Mas ninguém se interessa em fazê-lo e eu cá vou andando ,tendo a visão do mar por companhia e o seu fundo à minha espera
E vou ajudando a enchê-lo.
Esse mar que eu sempre amei e amo cada vez mais.
Entretanto pode ser que um dia tambem mee venha ter às mâos uma pedrinha
Inveja?
Não! Saudade , angustiante saudade!
Crisalida
Quando vier a Sines eu empresto-lhe a minha janela para poder lavar os olhos.
BJ
Tá combinado!
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