2006-06-22

Eu escrevi...







Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

(Mário Quintana, A Cor do Invisível)

2 comentários:

kanuthya disse...

Acabei de reler, após vários anos, O Amor nos Tempos de Cólera, e este poema lembrou-me imenso o livro :)

Carolina disse...

Este Mário Quintana tem coisas mt interessantes.
O livro de que fala, penso que li há muito tempo.