trazes na palma da mão esperança como quem carrega o calor de todo o inverno no ombro uma sacola cheia de cinza e de poemas semeias palavras e colhes amigos (Do Obscuro Ofício - Paulo Moreiras)
Um dia disse ao meu Pai:
- Sou filha das tristes ervas...
Ele respondeu, versejando com muita graça:
"FILHA DAS TRISTES ERVAS
MAS NÃO DA ERVA DANINHA
FILHA DA MANA BIA
E DO MANO ZÉ PALMINHA!"
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