2011-01-08

Mãos


Não sei o que procuras
na ponta dos dedos
que deslizam no vidro
guardando segredos

Tuas mãos são paletas
de tintas sem cor

Não pintam
não escrevem
não acenam
deslizam apenas
cheias de Nada
vazias de Amor


13 comentários:

Carlos Lopes Paulo disse...

Olá Carolina
Até que enfim que consegui entrar no blogue sem dizerem que é muito perigoso.
Quero informar que é a primeira vezque tento comentar num blogue, tinha que ser no da Carolina...
Parabéns pelo que escreveu, a poesia não é o meu forte, mas esta tocou-me.
Beijos Carol

Carolina disse...

Ó mê querido, mas que prazer em vê-lo neste blog e ainda por cima apreciando o que escrevi.
Apareça sempre e não ligue a isso dos "perigos", penso que não terá importância e sejam "coisas" da tecnologia.
Cá fico esperando!
bjhs

Dulce Gomes disse...

Carolina, ontém comentei, mas não sei onde foi parar o meu comentário porque hoje vejo que não ficou registado. Deve ter sido alguma falha técnica da autora do mesmo.eheh.

Mas o que escrevi é que este poema tocou cá no fundinho de mim. É lindo!
Não digo mais nadinha apenas que bateu.
Beijo na bochecha
Dulce

lami disse...

Gosto das mãos e das palavras que deslizam....

Jelicopedres disse...

Que "delícia", Carolina.
ADOREI!
Porque eu gosto de mãos e adoro pessoas que sabem escrever como se essas letras todas juntinhas formassem uma autêntica fotografia!

Namastê^_^)

Anónimo disse...

Parabéns Carolina,por tão bem saber dar, o que nos sabe tão bem.
Bjs
M. Carlos

isabel disse...

Com as mãos cheias de amor e carinho
deslizo-as no teu rosto e de seguida dou-te um beijinho...
(daqui a pouco na Biblioteca :D)

Carolina disse...

Dulce, cá fica o beijo na bochecha!
;)

Carolina disse...

Lami e Jelica que bom que tenham gostado.
;)

Carolina disse...

M. Carlos???? Será Maria Carlos?
Surpresa, é a primeira vez que dás sinal de vida por estes lados bloguistas!
;)

Cila disse...

Gostei muito! Os meus parabéns.
Beijinho
Cila

Sentidamente disse...

À distância, as minhas mãos, umas vezes mais próximas, outras menos, nunca perderam as tuas num apertar de amizade! Elas foram deslizando no tempo, vazias de tanta coisa, mas nunca dos afectos mais sinceros. Agora, quedaram-se maravilhadas com o teu poema e apertaram mais fortemente as tuas, num gesto de agradecimento pelo prazer que me proporcionaste ao lê-lo.
Beijinho grande.

Isabel Gomes disse...

Passando para ver a Flora!

Li o seu belo poema que me tocou profundamente...
Mas, acredito que estas mãos estão cheias de muito, cheias de amor, apenas procuram a oportunidade de o demonstrar e transmitir a sua cor

De todo o coração beijinhos sinceros

Isabel Gomes