A festa irrompe com estrondos assustadores, sons de persianas ruidosas e apressadas, vozes baixas chamando uns e outros...
O espectáculo começa com respiração suspensa e repercussões de pasmados e divertidos: "Ah! Ah! Ah!", agitando-se na minha memória sorridente...
Sobem ao céu repuxos luminosos, que se transformam em estrelas mágicas, multicoloridas, gigantes, deslumbrando a noite, chamando a lua, enfeitiçando as pessoas com o encanto de: camélias altivas, hortênsias esbracejantes, jacintos ardentes, que descem à terra com suspiros de açucenas, delicadeza de mimosas, laços de madressilva, até ao eclipse...
No ar dança o perfume de cravos lusitanos, ardentes, orgulhosamente rubros, orquestrados por notas de vitoriosa esperança...
2005-04-25
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