Nasceu em 11 de Junho de 1908, em Aljustrel, Fátima, cresceu num ambiente familiar simples, caloroso e cristão e faleceu no dia 4 de Abril de 1919, às 22h, sorrindo, na mesma casa onde se ouvira pela primeira vez o seu choro - o quarto e a cama estão expostas.
Francisco era calmo, falava pouco, evitava companheiros turbulentos, relacionava-se bem com toda a gente, não reclamava o que fosse seu, se lho retiravam, acolhia todos e manifestava a sua disponibilidade constante, prontificando-se, por exemplo, a reunir as ovelhas de alguma vizinha,
quando fugiam.
Amava a verdade e a natureza, preferencialmente os pássaros cujo canto imitava, protegia os seus ninhos e soltava-os quando eram apanhados; deliciava-se a contemplar o pôr-do-sol e o céu estrelado.
Apaixonado pela música e pela dança, levava horas a tocar flauta e, por vezes, acompanhava a irmã, Jacinta, e a prima, Lúcia, a cantar e a dançar ao som do seu instrumento.
Interessado em aprender, sobretudo a religião cristã, reflectia muito, era obstinado e também pregava partidas aos seus irmãos.
Após a aparição de 13 de Junho de 1917, perguntou à irmã e à prima:
- "Para que estava Nossa Senhora com um Coração na mão espalhando sobre o mundo aquela Luz tão grande, que é Deus?(...)"
Via, mas não ouvia as palavras da Senhora, oferecia orações, sacrifícios pela conversão dos pecadores e visitas ao Santíssimo Sacramento " para consolar a Nosso Senhor"; despediu-se de Lúcia dizendo:
- "Adeus, até ao Céu!"
No dia 13 de Maio de 2000, o Papa João Paulo II proclamou-o e à sua irmã Jacinta Beatos.
2005-04-04
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