De nome próprio Maria das Dores, docemente tratada por "Bia", mais conhecida por "Mana Bia", para mim "Bibi", para os especiais mãe, avó, prima, amiga...
Fazia hoje anos, não sei quantos, e este é o 1.º aniversário que não festeja entre os seus entes queridos. Delicia-se, certamente, com os encantos do Paraíso na companhia do seu saudoso Mano Zé, o do bigode, o falador, o seu companheiro de sempre, o pai dos seus lindos filhos.
Uma presença, um olhar, um sorriso e uma voz inesquecíveis, um bonezinho na cabeça que lhe dava um toque único, a boa disposição, a brisa de S. Torpes acariciando a sua pele de seda, as relações públicas do restaurante da sua iniciativa e por sua conta, a retirada para "cuidar" das galinhas, as viagens em serviço, inadiáveis - pão insuficente, por exemplo - que efectuávamos, entre outras, todas recheadas de prazer e alegria, as saborosas refeições tomadas em família, independente do espaço físico em que nos servíamos, da quantidade de vinho existente no garrafão, dos quilómetros percorridos...
De olhos postos nos seus rebentos, desafiando a menina que sabia que tinha pernas para ainda andar muito - faz Kms medidos a candeeiro público -, zelando pelo seu menino de coração bondoso, temendo que alguém o magoasse, teve a felicidade de ver nascer e crescer a mais bela flor da família.
Abraço com ternura e bendigo os nossos últimos encontros, partilhados com a sua menina, particularmente os sorrisos que me ofereceu, o carinho que permitiu que lhe manifestasse, a tranquilidade que respirava quando lhe respondia, vezes sem conta, à pergunta: "O meu Zé?" - Obrigada, querida Bibi!
2005-04-06
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
E... se não anda nas poças do céu a apanhar navalheiras com o Chico Pelado, está certamente com o Mano Zé, cochilando os dois, metidos no seu carrinho, estacionado frente ao mar de S.Torpes.
Ou talvez rondem a Afeiteira, circulem pela capital, dêem um saltinho à marginal...
Enviar um comentário