2005-09-16

Regresso...

Regresso de parte alguma
Rico mais do que partira,
Pois trago coisa nenhuma
Sem desespero e sem ira.

Agora vivo contente
No meu exílio sereno;
Tomei tamanho de gente
E não me dói ser pequeno.

Pedra parada na calma
Tranquilidade dos charcos
Deixem dormir minha alma,
Como apodrecem os barcos...

(R.Ferreira)

4 comentários:

Anónimo disse...

ATCHIM! Já te constipas-te, Carolina. São as andanças da vida.
Estes versos fazem lembrar-me o Pedro Só, cantado pelo Manuel Freire e que diz assim:
Passaram anos e anos sobre esta roda da vida, farinha que foi moída, vai-se a ver, são desenganos. Atou-me a sorte este nó, cobriu-me com estes panos. Ao peso dos meus enganos sai a farinha da mó. Na palma da mão estendida leio um caminho de pó, lembranças do homem só. São as andanças da vida. Foram dias, foram anos, foi uma sorte moída, vida que tenho vivida, vai-se a ver são desenganos. Foram dias, foram anos, foi a sorte apodrecida. Dentro da roda da vida sinto roer os fusanos. Lembranças da minha vida perdem-se em nuvens de pó. Bem me chamam Pedro Só, nome de roda partida.
Mas eu sou o Nampula.
Bjs e uma noite bem colorida.
PS-Afinal dormes com os pássaros ou com o gato?

Carolina disse...

Resposta:
Nem sequer um cão sarnento...nem gaivota desasada...
(Começo a desconfiar de quem és!...Vaga suspeita...Mas, como"Na tarde erramos", talvez que o "Meu quase sexto sentido", esteja enganado!)
Que importa?? O que vale é o MISTÉÉÉÉRIO!!!!!....

Carolina disse...

e...

Carolina disse...

e...dó ré mi...bonita essa canção do Pedro Só...fá...mi ré do...