2005-10-29

Memórias...

Lá fora há sementes tuas
sob o vento das ruas

Caminha a noite tão leve
tão leve
que tu és a sua transparência

Impossíveis fosforescências
acordam os teus sentidos
em mim

Fogos fátuos tristonhos
únicos, tão nítidos
nem choram

Derramam a sua voz de luzes
imperceptíveis
silenciosos

Com medo
que desapareças

(Do amigo E. L. , a quem não posso pedir autorização e a quem peço desculpa pela ousadia de publicar este poema).

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